XELODA 150MG CAIXA COM 60 COMPRIMIDOS | Hera Medicamentos
XELODA 150MG CAIXA COM 60 COMPRIMIDOS

XELODA 150MG CAIXA COM 60 COMPRIMIDOS

VENDA EXCLUSIVA PELO TELEFONE
Para adquirir este produto, contate-nos.
Telefone: 0800.606.1410
E-mail: Realizar Cotação, clique aqui.

  • principio ativo
    Princípio Ativo: CAPECITABINA
  • codigo barras
    EAN: 7896226501147
  • estoque
    Estoque: Não
  • laboratorio
    Marca: ROCHE

informações do produto/medicamento

Xeloda
(capecitabina)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Comprimidos revestidos
150 e 500 mg 

capecitabina
Agente citostático

APRESENTAÇÕES
Caixa contendo 60 comprimidos revestidos de 150 mg.
Caixa contendo 120 comprimidos revestidos de 500 mg.

VIA ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO
Princípio ativo:
Cada comprimido revestido de Xeloda
 150 mg contém:
Capecitabina ............................................................. 150 mg

Cada comprimido revestido de Xeloda
500 mg contém:
Capecitabina ............................................................. 500 mg

Excipientes: lactose anidra, croscarmelose sódica, hipromelose, celulose microcristalina, estearato de
magnésio e água purificada. Componentes do revestimento: hipromelose, talco, dióxido de titânio, óxido de
ferro amarelo, óxido férrico (óxido de ferro vermelho) e água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES
Xeloda é indicado para:
Câncer de mama

• Xeloda
em combinação com docetaxel é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de
mama metastático, após falha da quimioterapia citotóxica com antraciclina.

• Xeloda
em monoterapia é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama
metastático resistente a regimes de quimioterapia com paclitaxel e antraciclina ou resistente a
paclitaxel para pacientes em que a terapia adicional com antraciclina não seria indicada, como
pacientes que receberam doses cumulativas de 400 mg/m2 de doxorrubicina ou equivalente. Definese
resistência como progressão da doença na vigência do tratamento, com ou sem resposta inicial,
ou recorrência em até 6 meses do término do tratamento adjuvante com antraciclina ou regimes que
contenham antraciclina.

Câncer colorretal

• Xeloda
é indicado para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer colorretal Dukes C
(estágio III), submetidos à ressecção completa do tumor primário, nos casos em que haja preferência
para terapia com fluoropirimidinas. Xeloda demonstrou não inferioridade ao 5-FU/LV [5-
fluoruracila mais Leucovorin (ácido folínico)] no que se refere à sobrevida livre de doença.

Embora nem Xeloda nem a quimioterapia combinada prolonguem a sobrevida global, a
quimioterapia combinada tem demonstrado uma melhor sobrevida livre de doença, se comparada ao 
5-FU/LV. O médico deve considerar esses resultados ao prescrever Xeloda em monoterapia no
tratamento adjuvante do câncer colorretal Dukes C.

• Xeloda
é indicado como tratamento de primeira linha de pacientes com câncer colorretal
metastático, nos casos em que haja preferência para terapia com fluoropirimidinas. A quimioterapia
combinada tem demonstrado benefício na sobrevida se comparado à monoterapia com 5-FU/LV. A
comparação entre Xeloda em combinação com oxaliplatina e 5-FU/LV em combinação com oxaliplatina
para assegurar segurança ou a manutenção da vantagem de sobrevida não foi adequadamente estudada.
Xeloda combinado com oxaliplatina ou combinado com oxilaplatina e bevacizumabe é indicado para
tratamento de primeira linha de câncer colorretal metastático. Xeloda também pode ser combinado com
oxaliplatina para o tratamento de segunda linha do câncer colorretal metastático em pacientes previamente
tratados com irinotecano em combinação com um regime de fluoropirimidina como terapia de primeira
linha.

Câncer gástrico

• Xeloda
é indicado como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer gástrico em estágio
avançado, desde que associado com compostos de platina, como a cisplatina ou oxaliplatina.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Câncer colorretal
Monoterapia em câncer colorretal adjuvante
Um estudo clínico controlado de fase III, multicêntrico, randomizado, em pacientes com câncer colorretal
em estágio III (Dukes C) foi conduzido para estudar o uso de Xeloda como tratamento adjuvante de
pacientes com câncer colorretal (Estudo X-ACT: M66001). Nesse estudo, 1.987 pacientes foram
randomizados para receberem tratamento com Xeloda (1.250 mg/m2, duas vezes ao dia, durante duas
semanas, seguido por período de descanso de uma semana, e administrado em ciclos a cada três semanas,
durante 24 semanas), ou 5-FU e Leucovorin® (ácido folínico) (esquema de tratamento Mayo: 20 mg/m2
de Leucovorin intravenoso (i.v.), seguido por 425 mg/m2 i.v. em bolus de 5-FU, nos dias 1 a 5, a cada 28 dias
durante 24 semanas). 
Xeloda foi pelo menos equivalente ao 5-FU/LV i.v. na sobrevida livre de doença (p =
0,0001, margem de não inferioridade de 1,2). Em toda a população randomizada, as diferenças entre
Xeloda e 5-FU/LV na sobrevida livre da doença e sobrevida global mostraram razão de risco de 0,88 (IC
95%, 0,77 – 1,01; p = 0,068) e 0,86 (0,74 – 1,01; p = 0,060), respectivamente. O tempo mediano de
acompanhamento no momento da análise era de 6,9 anos.1

Terapia combinada em câncer colorretal adjuvante Xeloda em combinação com oxaliplatina (XELOX) para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer colorretal foi estudado em estudo clínico multicêntrico, randomizado, controlado de fase III, em pacientes com câncer colorretal estágio III (Dukes C) (estudo NO16968).2  Nesse estudo, 944 pacientes foram randomizados para ciclos de três semanas, durante 24 semanas, com Xeloda (1.000 mg/m2 , duas vezes ao dia, durante duas semanas, seguido por período de descanso de uma semana), em combinação com oxaliplatina (infusão intravenosa de 130 mg/m2 durante duas horas do dia 1, a cada três semanas) e 942 pacientes foram randomizados para bolus de 5-FU e
Leucovorin. Na análise primária para sobrevida livre de doença, na população com intenção de tratamento (ITT),
XELOX mostrou-se significativamente superior a 5-FU/LV (razão de risco = 0,80, IC 95% = [0,69; 0,93], p =
0,0045). A taxa da sobrevida livre de doença de três anos foi de 71% para XELOX versus 67% para 5-FU/LV. A
análise para o objetivo secundário de sobrevida livre de recorrência apoia esses resultados com uma razão de risco
de 0,78 (IC 95% = [0,67; 0,92], p = 0,0024) para XELOX versus 5-FU/LV. XELOX mostrou uma tendência a
sobrevida global superior, com uma razão de risco de 0,87 (IC 95%= [0,72; 1,05], p = 0,1486) que se traduz em uma
redução de 13% no risco de morte. A taxa de sobrevida global de cinco anos foi de 78% para XELOX versus 74%
para 5-FU/LV. Os resultados de eficácia baseiam-se em um tempo mediano de observação de 59 meses para a
sobrevida global e 57 meses para a sobrevida livre de doença. A taxa de retirada do estudo devido a eventos
adversos foi maior no braço de terapia combinada de Xeloda com oxaliplatina (21%) quando comparada com ao
braço 5-FU/LV (9%) na população ITT, segundo estudo NO16968.

Monoterapia em câncer colorretal metastático
Dois estudos clínicos com desenho idêntico, multicêntricos, randomizados, controlados, de fase III foram
conduzidos para estudar o uso de Xeloda como tratamento de primeira linha no câncer colorretal
metastático (SO14695; SO14796). Nesses estudos, 603 pacientes foram randomizados para o tratamento com
Xeloda  (1.250 mg/m2, duas vezes ao dia, durante duas semanas, seguido de período de descanso de uma
semana, em ciclos de três semanas) e 604 pacientes foram randomizados para o tratamento com 5-FU e
Leucovorin (esquema de tratamento Mayo: 20 mg/m2 de Leucovorin  i.v., seguido de 425 mg/m2
 i.v. de 5- FU em bolus, nos dias 1 a 5, a cada 28 dias).
Os índices de resposta objetiva global em toda a população randomizada (avaliação do pesquisador) foi
25,7% (Xeloda) versus 16,7% (esquema de tratamento Mayo); p< 0,0002. O tempo mediano até a
progressão foi de 140 dias (Xeloda) versus 144 dias (esquema de tratamento Mayo). A sobrevida mediana
foi de 392 dias (Xeloda) versus 391 dias (esquema de tratamento Mayo).3,4

Terapia combinada no tratamento de primeira linha de câncer colorretal
Um estudo clínico multicêntrico, randomizado, controlado, de fase 3 (NO16966) foi conduzido para o uso de
Xeloda em combinação com oxaliplatina ou em combinação com oxaliplatina e bevacizumabe (BV) para o
tratamento de primeira linha de câncer colorretal metastático.

O estudo foi composto por duas partes: uma parte
inicial com 2 braços na qual os pacientes foram randomizados para dois grupos diferentes de tratamento, incluindo
XELOX ou FOLFOX-4, e uma parte subsequente fatorial 2x2 com 4 grupos distintos de tratamento, incluindo
XELOX + placebo (P), FOLFOX-4 + P, XELOX + BV e FOLFOX-4 + BV. Os regimes de tratamento estão
resumidos na tabela a seguir:

A não inferioridade dos braços contendo XELOX comparado aos braços contendo FOLFOX-4, na comparação
global, foi demonstrada nos termos de sobrevida livre de progressão (SLP) na população de pacientes elegível e na
população com intenção de tratamento (ITT) (veja tabela a seguir). Os resultados indicam que XELOX é equivalente
a FOLFOX-4 no que se refere à sobrevida global. Uma comparação de XELOX + bevacizumabe versus FOLFOX-4
+ bevacizumabe foi uma análise exploratória pré-especificada. Na comparação desse subgrupo de tratamento,
XELOX + bevacizumabe foi similar a FOLFOX-4 + bevacizumabe no que se refere a sobrevida livre de progressão
[razão de risco 1,01 (IC 97,5% 0,84, 1,22)]. O acompanhamento mediano no tempo de análise primária na
população com intenção de tratamento foi 1,5 anos. Os dados provenientes de análises após um ano adicional do
acompanhamento também foram incluídos na tabela a seguir.


Terapia combinada no tratamento de segunda linha de câncer colorretal
O estudo clínico NO16967 fase 3, multicêntrico, randomizado e controlado estudou a utilização de Xeloda em combinação com oxaliplatina para o tratamento de segunda linha de câncer colorretal metastático6. Nesse estudo, 627 pacientes com carcinoma colorretal metastático, e previamente tratados com irinotecano em combinação com um regime de fluoropimidina como terapia de primeira linha, foram randomizados para tratamento com XELOX ou FOLFOX-4. Para o esquema de dose de XELOX e FOLFOX-4 (sem adição de placebo ou bevacizumabe), vide a Tabela 1, XELOX demonstrou ser não inferior a FOLFOX-4 em termos de sobrevida livre de progressão na população per-protocolo e na população com intenção de tratamento (vide a tabela a seguir). Os resultados indicam que XELOX é equivalente a FOLFOX-4 em termos de SG. O acompanhamento mediano até o tempo da análise primária na população com intenção de tratamento foi 2,1 anos. Os dados provenientes de uma análise após seis meses adicionais do acompanhamento também estão incluídos na tabela a seguir.

Uma análise combinada dos dados de eficácia do tratamento de primeira-linha (estudo NO16966; parte inicial de 2
braços) e do tratamento de segunda-linha (estudo NO16967) proporciona suporte adicional aos resultados de não
inferioridade de XELOX versus FOLFOX-4, conforme obtido nos estudos individuais: a sobrevida livre do
progressão na população per-protocolo [razão de risco 1,00 (IC 95%: 0,88; 1,14)] com uma mediana de sobrevida
livre de progressão de 193 dias (XELOX; 508 pacientes) versus 204 dias (FOLFOX-4; 500 pacientes). Os resultados
indicam que XELOX é equivalente a FOLFOX-4 em termos de SG [razão de risco 1,01 (IC 95%: 0,87; 1,17)] com
uma mediana de SG de 468 dias (XELOX) versus 478 dias (FOLFOX-4).

Câncer gástrico

Terapia combinada
Um estudo clínico multicêntrico, randomizado, controlado, de fase III estudou a utilização de Xeloda®
para o tratamento de pacientes com câncer gástrico metastático ou avançado.7
Nesse estudo, 160 pacientes foram randomizados para tratamento com Xeloda (1.000 mg/m2, duas vezes ao dia, por duas semanas, seguido por período de descanso de uma semana) e cisplatina (80 mg/m2  em infusão de duas horas, a cada três semanas). Um total de 156 pacientes foram randomizados para tratamento com 5-FU (800 mg/m2
 por dia, infusão contínua dos dias 1 ao 5, durante três semanas) e cisplatina (80 mg/m 2 , em infusão no dia 1, a cada três semanas). 

O objetivo primário do estudo foi alcançado, Xeloda  foi ao menos equivalente ao 5-FU em combinação com cisplatina no que se refere à sobrevida livre de progressão (análise realizada na população per-protocolo). O resultado da sobrevida global foi similar ao resultado da sobrevida livre de progressão (Tabela 4), ou seja, a combinação de Xeloda
e cisplatina foi equivalente à combinação de 5-FU e cisplatina no que se refere à mediana de sobrevida global.

Um estudo clínico multicêntrico, randomizado, de fase III, comparando capecitabina com 5-FU e oxaliplatina com
cisplatina em pacientes com câncer gástrico avançado foi conduzido para o tratamento de primeira linha de câncer
gástrico avançado.8,9 Nesse estudo, 1.002 pacientes foram randomizados em um desenho fatorial 2x2 para um dos
quatro braços seguintes: 

– ECF: epirrubicina (50 mg/m2
 em bolus no dia 1, a cada três semanas), cisplatina (60 mg/m 2 , por infusão de duas horas, no dia 1, a cada três semanas) e 5-FU (200 mg/m2 por dia, administrado por infusão contínua por meio de um acesso central).

– ECX: epirrubicina (50 mg/m2 em bolus, no dia 1, a cada três semanas), cisplatina (60 mg/m2
 como uma infusão de duas horas no dia 1, a cada três semanas) e Xeloda (625 mg/m2, duas vezes por dia, continuamente).

– EOF: epirrubicina (50 mg/m2  em bolus no dia 1, a cada três semanas), oxaliplatina (130 mg/m2
 administrado em infusão de duas horas no dia 1, a cada três semanas) e 5-FU (200 mg/m2
 diariamente administrado por infusão contínua por meio de acesso central).

– EOX: epirrubicina (50 mg/m2  em bolus no dia 1, a cada três semanas), oxaliplatina (130 mg/m2
 administrado em infusão de duas horas no dia 1, a cada três semanas) e Xeloda (625 mg/m2, duas vezes ao dia, continuamente).

As análises de eficácia primária na população per-protocolo demonstraram a não inferioridade na sobrevida global
para a capecitabina versus esquemas baseados no 5-FU (razão de risco 0,86, IC 95%: 0,80 a 0,99) e para a
oxaliplatina versus esquemas baseados na cisplatina (razão de risco 0,92, IC 95%: 0,8 a 1,1). A sobrevida média
global foi de 10,9 meses em esquemas baseados na capecitabina e 9,6 meses em esquemas com 5-FU. A sobrevida
média global foi de 10,0 meses em esquemas baseados em cisplatina e 10,4 meses em esquemas baseados em
oxaliplatina.

Xeloda também tem sido usado em combinação com oxaliplatina no tratamento do câncer gástrico avançado.10-12
Câncer colorretal e gástrico avançado: meta-análise.

Uma meta-análise de seis estudos clínicos (SO14695, SO14796, M66001, NO16966, NO16967, M17032) avaliou se
Xeloda pode substituir 5-FU no câncer gastrintestinal.13,14 A análise conjunta inclui 3.097 pacientes tratados com
esquemas que continham Xeloda e 3.074 pacientes tratados com esquemas que continham 5-FU. A razão de risco
para a sobrevida global foi de 0,94 (IC de 95%: 0,89 a 1,00, p = 0,0489), indicando que os esquemas que continham
Xeloda são não inferiores aos esquemas que continham 5-FU.

Câncer de mama

Terapia combinada
Xeloda para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático ou localmente avançado, em
combinação com docetaxel, após insucesso de quimioterapia citotóxica incluindo uma antraciclina foi
estudado em um estudo clínico multicêntrico, randomizado, controlado, de fase III. Nesse estudo, 255
pacientes foram randomizados para tratamento com Xeloda (1.250 mg/m2, duas vezes ao dia, durante duas semanas, seguido por período de descanso de uma semana) e docetaxel (75 mg/m2 , por infusão intravenosa de uma hora, a cada três semanas). Um total de 256 pacientes foram randomizados para tratamento com docetaxel isoladamente (100 mg/m2 , por infusão intravenosa de uma hora, a cada trêssemanas). A sobrevida foi superior no grupo tratado com a combinação Xeloda + docetaxel (p = 0,0126). A sobrevida mediana foi de 442 dias (Xeloda + docetaxel) versus 352 dias (docetaxel isoladamente). Os índices de resposta objetiva global em toda a população randomizada (avaliação do pesquisador) foram 41,6% (Xeloda + docetaxel) versus 29,7% (docetaxel isolado); p = 0,0058. O tempo até a progressão da doença ou morte foi superior no grupo tratado com a combinação Xeloda + docetaxel (p< 0,0001). O tempo mediano até a progressão da
doença foi de 186 dias (Xeloda + docetaxel) versus 128 dias (docetaxel isoladamente).15

Monoterapia
Dois estudos clínicos multicêntricos, de fase II foram conduzidos para determinar o uso de Xeloda
em monoterapia para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático ou localmente avançado após
insucesso com um taxano e de regime quimioterápico com antraciclina ou para aqueles pacientes nos quais a
terapia adicional com antraciclina não está indicada. Nesses estudos, um total de 236 pacientes foi tratado
com Xeloda (1.250 mg/m2 , duas vezes ao dia, durante duas semanas, seguido por período de descanso de
uma semana). Os índices de resposta objetiva global (avaliação do pesquisador) foram 20% (primeiro
estudo) e 25% (segundo estudo). O tempo mediano até a progressão da doença foi de 93 e de 98 dias. A
sobrevida mediana foi de 384 e de 373 dias.13, 16-18


3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Mecanismo de ação
A capecitabina é derivada do carbamato de fluoropirimidina, um agente citotóxico tumor ativado e tumor
seletivo, que foi planejado para administração oral. A capecitabina é atóxica in vitro; in vivo, no entanto, é
sequencialmente convertida para a fração citotóxica 5-fluoruracila (5-FU), que, por sua vez, é
posteriormente metabolizada. A formação de 5-FU ocorre preferencialmente no tumor por um fator
angiogênico associado ao tumor, denominado timidina fosforilase (dThdPase), minimizando assim a
exposição dos tecidos sadios do organismo a 5-FU sistêmica.
A biotransformação enzimática sequencial da capecitabina para 5-FU leva a maiores concentrações de 5-FU
nos tecidos tumorais. Após a administração oral de capecitabina para pacientes com câncer colorretal (n =
8), a razão entre a concentração de 5-FU nos tumores colorretais versus tecidos adjacentes foi de 3,2
(variação de 0,9 a 8,0). A razão entre a concentração de 5-FU no tumor versus plasma foi de 21,4 (variação
de 3,9 a 59,9), enquanto a razão entre os tecidos saudáveis e o plasma foi de 8,9 (variação de 3,0 a 25,8). A
atividade da timidina fosforilase foi quatro vezes maior no tumor colorretal primário do que no tecido
adjacente normal.

Diversos tumores humanos, como câncer de mama, gástrico, colorretal, colo de útero e ovariano,
apresentam nível de timidina fosforilase maior [capaz de converter 5'-DFUR (5'-desoxi-5-fluorouridina) em
5-FU] do que os tecidos normais correspondentes.

Tanto as células normais quanto as células tumorais metabolizam o 5-FU para monofosfato de 5-fluoro-2-
desoxiuridina (FdUMP) e trifosfato de 5-fluoruridina (FUTP). Esses metabólitos causam dano à célula por
meio de dois mecanismos diferentes. Inicialmente, o FdUMP e o cofator folato N5-10-metilenotetrahidrofolato
ligam-se à timidilato sintetase (TS) para formar um complexo ternário covalente. Essa
ligação inibe a formação de timidilato a partir do uracil. A timidilato é a precursora necessária do trifosfato
de timidina, que por sua vez, é essencial para a síntese de DNA, de forma que uma deficiência desse
composto pode inibir a divisão celular. Além disso, as enzimas nucleares de transcrição podem incorporar
FUTP erroneamente, no lugar do trifosfato de uridina (UTP), durante a síntese de RNA. Esse erro
metabólico pode interferir com o processamento do RNA e com a síntese proteica.

Farmacocinética

Absorção
Após administração oral, a capecitabina é rápida e extensamente absorvida, seguida da extensa conversão
nos metabólitos, 5’-desoxi-5-fluorcitidina (5’-DFCR) e 5'-desoxi-5-fluorouridina (5’-DFUR).
A administração com alimentos diminui a taxa de absorção da capecitabina, porém, com mínimo efeito
sobre as áreas sob a curva (AUC) do 5’-DFUR e de seu metabólito subsequente, 5-FU. No décimo quarto
dia de administração, após a ingestão de alimento, com a dose de 1.250 mg/m2
, as concentrações plasmáticas máximas (Cmax em µg/mL) para a capecitabina, 5’-DFCR, 5’DFUR, 5-FU e FBAL (α-fluoro-β- alanina, metabólito inativo do 5-FU) foram 4,47, 3,05, 12,1, 0,95 e 5,46, respectivamente. Os tempos para
atingir as concentrações plasmáticas máximas (Tmáx em horas) foram 1,50, 2,00, 2,00, 2,00 e 3,34. Os
valores da AUC0-∞ em µg*h/mL foram 7,75, 7,24, 24,6, 2,03 e 36,3.

Distribuição

Ligação proteica
Estudos realizados com plasma humano in vitro determinaram que as ligações da capecitabina, 5’-DFCR,
5’-DFUR e 5-FU às proteínas, principalmente à albumina, foram de 54%, 10%, 62% e 10%,
respectivamente.

Metabolismo 
A capecitabina é metabolizada inicialmente, por meio da carboxilesterase hepática, para 5’-DFCR, que é
convertida a seguir em 5’-DFUR pela da citidina desaminase, localizada principalmente no fígado e nos
tecidos tumorais.
A formação de 5-FU ocorre preferencialmente no tumor pelo fator angiogênico associado ao tumor,
dThdPase (timidina-fosforilase), minimizando assim a exposição sistêmica dos tecidos sadios do organismo
a 5-FU sistêmica.
A AUC plasmática de 5-FU é 6 a 22 vezes menor que aquela observada após a administração intravenosa
em bolus de 5-FU (dose de 600 mg/m2). Os metabólitos da capecitabina tornam-se citotóxicos somente após
sua conversão para 5-FU e para anabólitos de 5-FU (vide item “Farmacodinâmica”).
O 5-FU é então catabolizado, dando origem aos metabólitos inativos diidro-5-fluoruracila (FUH2), ácido 5-
fluoro-ureidopropiônico (FUPA) e α-fluoro-β-alanina (FBAL), via diidropirimidina desidrogenase (DPD), a
qual é limitante da taxa.

Eliminação
As meias-vidas de eliminação (t½ em horas) da capecitabina, 5’-DFCR, 5’-DFUR, 5-FU e FBAL foram 0,85,
1,11, 0,66, 0,76 e 3,23, respectivamente. A farmacocinética da capecitabina foi avaliada em uma faixa de
dose de 502 a 3.514 mg/m2/dia. Os parâmetros da capecitabina, do 5’-DFCR e 5’-DFUR medidos nos dias 1
e 14 foram similares. A AUC de 5-FU foi de 30% a 35% maior no dia 14, mas não aumentou nos dias
seguintes (dia 22). Com doses terapêuticas, a farmacocinética da capecitabina e de seus metabólitos foi
proporcional à dose, exceto para 5-FU.
Após administração oral, os metabólitos da capecitabina são recuperados principalmente na urina, cerca de
95,5% da dose. A excreção fecal é mínima (2,6%). O principal metabólito excretado na urina é FBAL, que
representa 57% da dose administrada. Aproximadamente 3% da dose administrada é excretada na urina
como fármaco inalterado.

Terapia combinada
Em estudos fase I, não foram demonstrados efeitos de Xeloda sobre a farmacocinética do docetaxel ou do
paclitaxel (Cmáx e AUC), assim como nenhum efeito foi observado do docetaxel ou do paclitaxel sobre a
farmacocinética do 5’-DFUR (o metabólito mais importante da capecitabina).

Farmacocinética em populações especiais
A análise farmacocinética da população foi realizada após o tratamento de 505 pacientes, portadores de
câncer colorretal, com Xeloda, na dose de 1.250 mg/m2, duas vezes ao dia. Sexo, presença ou ausência de
metástases hepáticas ao diagnóstico, Desempenho de Karnofsky, bilirrubina total, albumina sérica, TGO e
TGP não tiveram efeito estatisticamente significativo sobre a farmacocinética do 5’-DFUR, 5-FU e FBAL.
Pacientes com insuficiência hepática em decorrência de metástases hepáticas 

Nenhum efeito clinicamente significativo foi observado na bioativação e farmacocinética da capecitabina
em pacientes portadores de câncer com insuficiência hepática leve a moderada devida a metástases
hepáticas (vide item “Instruções especiais de dose”).

Não há dados farmacocinéticos de pacientes com insuficiência hepática grave.

Pacientes com insuficiência renal
Com base em estudo farmacocinético em pacientes com câncer e insuficiência renal leve a grave, não há
evidência de efeito da depuração de creatinina sobre a farmacocinética da droga intacta e de 5-FU. Foi
constatada que a depuração de creatinina influencia a exposição sistêmica ao 5’-DFUR (35% de aumento da
AUC, quando a depuração de creatinina diminui em 50%) e ao FBAL (aumento de 114% da AUC, quando a
depuração creatinina diminui em 50%). O FBAL é um metabólito sem atividade antiproliferativa; o 5’-
DFUR é um precursor direto do 5-FU (vide itens “Instruções especiais de dose”).

Idosos
Com base na análise farmacocinética da população, incluindo pacientes com idades de 27 a 86 anos, sendo
234 (46%) pacientes com idade superior ou igual a 65 anos, a idade não teve influência na farmacocinética
do 5’-DFUR e 5-FU. A AUC do FBAL aumentou com a idade (20% no aumento da idade resultou em 15% 
de aumento na AUC do FBAL). Esse aumento provavelmente é devido à alteração na função renal (vide
item anterior “Pacientes com insuficiência renal”).

Etnia

Baseado na análise farmacocinética da população, que incluiu 455 pacientes brancos (90,1%), 22 pacientes
negros (4,4%) e 28 pacientes de outra raça ou etnia (5,5%), não houve diferenças quanto à farmacocinética
da capecitabina entre pacientes negros e brancos.

4. CONTRAINDICAÇÕES
Xeloda está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à capecitabina ou a quaisquer
dos demais componentes da fórmula do produto.
Xeloda está contraindicado a pacientes que apresentam história de reações graves e inesperadas à terapia
com fluoropirimidinas ou com hipersensibilidade conhecida à fluorouracila.
Como as outras fluoropirimidinas, Xeloda está contraindicado a pacientes com conhecida deficiência de
DPD (diidropirimidina desidrogenase).
Xeloda não deve ser administrado concomitantemente com sorivudina ou com seus análogos
quimicamente relacionados, como a brivudina (vide item “Interações medicamentosas”).
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal grave (depuração de
creatinina inferior a 30 mL/min).
Se existirem contraindicações para qualquer um dos agentes em combinação, o agente não deve ser utilizado.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Geral: Os pacientes tratados com Xeloda devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade. A
maioria dos efeitos adversos é reversível e não requer descontinuação permanente da terapia, embora a
suspensão e o ajuste de dose possam ser necessários.
Obstipação, boca seca e flatulência são eventos gastrintestinais comuns à terapia combinada de capecitabina com
outras medicações, como a oxaliplatina.

Diarreia: Xeloda pode induzir diarreia, que pode ser grave. Os pacientes com diarreia grave devem ser
monitorados cuidadosamente e, se ficarem desidratados, deverão receber fluidos com reposição de
eletrólitos. Tratamentos antidiarreicos padrão (por exemplo, loperamida) devem ser instituídos, caso
indicado, o quanto antes. Caso necessário, a redução de dose deve ser efetuada (vide item “Posologia e
modo de usar”).

Desidratação: a desidratação deve ser evitada ou corrigida no início. Os pacientes com anorexia, astenia,
náusea, vômito ou diarreia podem ficar desidratados rapidamente.
Desidratação pode causar insuficiência renal aguda, especialmente em pacientes com comprometimento
preexistente da função renal ou quando a capecitabina é administrada concomitantemente com agentes
nefrotóxicos conhecidos. Desfechos fatais de falência renal foram reportados nessas situações (vide item
“Reações adversas”).

Caso ocorra desidratação de grau 2 (ou maior), o tratamento com Xeloda deve ser imediatamente interrompido, e a desidratação deve ser corrigida. O tratamento não deve ser reiniciado até que o paciente
esteja reidratado e todas as causas que levaram à desidratação tenham sido corrigidas ou controladas. As
modificações de dose a serem aplicadas são aquelas para o evento adverso que causou a desidratação (vide
item “Posologia e modo de usar”).

Precauções: O espectro da cardiotoxicidade observado com Xeloda é similar ao de outras pirimidinas
fluoretadas. Isso inclui infarto do miocárdio, angina, arritmias, parada cardíaca, insuficiência cardíaca e
alterações eletrocardiográficas. Esses eventos adversos podem ser mais comuns em pacientes com história
prévia de doença coronariana.

Raramente, uma toxicidade grave e inesperada (por exemplo, estomatite, diarreia, neutropenia e
neurotoxicidade) associada com 5-FU, foi relacionada a uma deficiência da atividade da diidropirimidina
desidrogenase (DPD). Uma ligação entre a diminuição dos níveis de DPD e o aumento dos efeitos tóxicos
potencialmente fatais da 5-FU não pode, portanto, ser excluída. 

Xeloda pode provocar reações de pele graves, como síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica
tóxica (NET) (vide item “Reações adversas - Pós-comercialização”). Xeloda deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem uma reação de pele grave possivelmente atribuída ao tratamento com Xeloda

Xeloda pode induzir síndrome mão-pé [eritrodisestesia palmar-plantar ou eritema acral (das extremidades)
induzido por quimioterapia]. É uma toxicidade cutânea, com gravidade variável, de grau 1 a 3 (em pacientes
que recebem Xeloda em monoterapia no âmbito da doença metastática, o tempo mediano até início é de 79
dias, com variação de 11 a 360 dias).

O grau 1 da síndrome mão-pé é definido como dormência, disestesia/parestesia, formigamento ou eritema
das mãos e/ou pés e/ou desconforto que não interrompe as atividades normais. A síndrome mão-pé grau 2 é
definida como eritema doloroso e inchaço dos pés e/ou mãos e/ou desconforto que afeta as atividades diárias
do paciente. A síndrome mão-pé grau 3 é definida como descamação úmida, ulceração, bolhas ou dor
intensa nos pés e/ou mãos e/ou desconforto intenso que impede o paciente de trabalhar ou executar as
atividades diárias normais.

Se ocorrer síndrome mão-pé graus 2 ou 3, a administração de Xeloda deve ser interrompida até a resolução
do evento ou diminuição da intensidade para grau 1. Após a ocorrência de síndrome mão-pé grau 3, as doses
subsequentes de Xeloda devem ser diminuídas (vide item “Posologia e modo de usar”). Quando Xeloda e
cisplatina são usados em combinação, o uso de vitamina B6 (piridoxina) não é aconselhado para tratamento
sintomático ou tratamento profilático secundário da síndrome mão-pé, uma vez que casos publicados relatam que o
uso de vitamina B6 pode diminuir a eficácia da cisplatina. Há evidências que dexpantenol é efetivo na profilaxia da
síndrome mão-pé em pacientes em tratamento com Xeloda

Xeloda pode induzir hiperbilirrubinemia. A administração de Xeloda deve ser interrompida caso as
elevações de bilirrubina, relacionadas ao tratamento, sejam três vezes maiores que o limite superior de
normalidade ou caso ocorram elevações das transaminases hepáticas (ALT, AST) relacionadas ao
tratamento 2,5 vezes acima do limite superior de normalidade. O tratamento pode ser reiniciado quando a
bilirrubina diminuir para < 3 vezes o limite superior de normalidade ou quando as transaminases hepáticas
diminuírem para < 2,5 vezes o limite superior de normalidade.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Não foram realizados estudos sobre os efeitos de Xeloda sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar
máquinas.

Gestação e lactação
Categoria de risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não foram realizados estudos com mulheres grávidas em uso de Xeloda; porém, com base nas
propriedades farmacológicas e toxicológicas de Xeloda, presume-se que Xeloda possa gerar dano para o
feto se administrado a mulheres grávidas.

Em estudos sobre a toxicidade na reprodução em animais, a administração de capecitabina causou
embrioletalidade e teratogenicidade. Esses achados são efeitos esperados de derivados das
fluoropirimidinas.

A capecitabina deve ser considerada potencialmente teratogênica em humanos. Xeloda não deve ser
utilizado durante a gravidez. Se Xeloda for usado durante a gravidez ou se a paciente ficar grávida
enquanto estiver recebendo esse fármaco, ela deve ser advertida sobre o risco potencial para o feto.
Mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a evitar gravidez enquanto estiverem em tratamento com
Xeloda

Não se tem conhecimento se Xeloda é excretado no leite humano. Em um estudo com administração de
dose única de Xeloda em ratas lactantes, uma quantidade significante de metabólitos da capecitabina foi
detectada no leite. A lactação deve ser descontinuada durante o tratamento com Xeloda

Populações especiais
Pacientes idosos: a incidência de toxicidade gastrointestinal foi similar entre pacientes com câncer
colorretal metastático com idade entre 60 – 79 anos utilizando Xeloda em monoterapia e a população em
geral. Em pacientes com 80 anos de idade ou mais, uma porcentagem maior apresentou eventos adversos
gastrointestinais reversíveis grau 3 ou 4 como diarreia, náusea e vômito (vide item “Posologia e modo de 
12 usar”). Quando Xeloda foi utilizado em combinação com outros agentes, pacientes idosos (≥ 65 anos)
apresentaram mais eventos adversos grau 3 e 4 e eventos adversos que levaram à descontinuação do que
pacientes mais jovens. Uma análise de dados de segurança em pacientes com 60 anos de idade ou mais
tratados com Xeloda em combinação com docetaxel demonstrou um aumento na incidência de eventos
adversos relacionados ao tratamento grau 3 e 4, eventos adversos graves relacionados ao tratamento e
descontinuação prematura do tratamento devido a eventos adversos quando comparado a pacientes com
menos de 60 anos de idade.

Insuficiência renal: 
Xeloda deve ser administrado com cautela em pacientes com comprometimento da
função renal. Como observado com 5-FU, a incidência de eventos adversos relacionados ao tratamento
graus 3 ou 4 foi maior em pacientes com insuficiência renal moderada (depuração de creatinina 30 – 50
mL/min). (vide item “Posologia e modo de usar”) Insuficiência hepática: pacientes com insuficiência hepática devem ser monitorados com cautela quando Xeloda é administrado. O efeito da insuficiência hepática não relacionada a metástases no fígado ouinsuficiência hepática grave em pacientes utilizando Xeloda não é conhecido (vide itens
“Farmacocinética” e “Posologia e modo de usar”).
Até o momento, não há informações de que Xeloda (capecitabina) possa causar doping.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Anticoagulantes cumarínicos: parâmetros de coagulação e/ou sangramento alterados foram relatados em
pacientes que utilizavam concomitantemente Xeloda e anticoagulantes derivados da cumarina como a
varfarina e femprocumona. Esses eventos ocorreram dentro de alguns dias e até alguns meses após o início
da terapia com Xeloda e, em alguns casos, um mês após a interrupção da ingestão de Xeloda. Em um
estudo clínico de interação, após uma dose única de 20 mg de varfarina, Xeloda aumentou em 57% a AUC
da S-varfarina, com um aumento de 91% do valor de INR. Esses resultados sugerem uma interação,
provavelmente devida a uma inibição do sistema citocromo P450, isoenzima 2C9, por Xeloda

Pacientes que tomam anticoagulantes derivados da cumarina concomitantemente com Xeloda
 devem ser monitorados regularmente em relação às alterações nos seus parâmetros de coagulação (TP ou INR), e a
dose de anticoagulante deve ser ajustada apropriadamente. Substratos do citocromo P450 2C9: não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa com capecitabina e outros fármacos metabolizados pelo citocromo P450 isoenzima 2C9. Devem seradotadas precauções quando Xeloda for coadministrado com esses fármacos.
Fenitoína: o aumento na concentração plasmática de fenitoína foi relatado durante o uso concomitante com
Xeloda. Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa com fenitoína, mas presume-se
que o mecanismo de interação seja a inibição do CYP isoenzima 2C9 pela capecitabina. Pacientes que
recebem fenitoína concomitantemente com Xeloda devem ser regularmente monitorados quanto ao
aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína.

Interação fármaco/alimento: em todos os estudos clínicos, os pacientes foram instruídos a tomar Xeloda
até 30 minutos após uma refeição. Considerando que os dados de segurança e de eficácia atuais são
baseados na administração com alimentos, recomenda-se que Xeloda seja administrado com alimentos.
Antiácidos: o efeito dos antiácidos contendo hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio sobre a
farmacocinética de Xeloda foi investigado em pacientes com câncer. Houve um pequeno aumento nas
concentrações plasmáticas de Xeloda e do metabólito 5'-DFCR; não houve nenhum efeito nos três
principais metabólitos (5'-DFUR, 5-FU e FBAL).

Leucovorin (ácido folínico): foi investigado o efeito de Leucovorin sobre a farmacocinética de Xeloda®
em pacientes com câncer. Leucovorin não tem nenhum efeito na farmacocinética da capecitabina e de seus 
13 metabólitos. Entretanto, apresenta um efeito sobre a farmacodinâmica de Xeloda, que pode ter sua
toxicidade aumentada por Leucovorin.

Sorivudina e análogos: foi descrita na literatura uma interação clinicamente significante entre sorivudina e
5-FU, resultante da inibição da diidropirimidina desidrogenase pela sorivudina. Essa interação acarreta
aumento da toxicidade das fluoropirimidinas, que é potencialmente fatal. Portanto, Xeloda não deve ser
administrado concomitantemente com sorivudina ou com seus análogos quimicamente relacionados, como a
brivudina (vide item “Contraindicações”). Deve haver um período de espera de, no mínimo, quatro semanas
entre o fim da terapia com sorivudinas ou com seus análogos relacionados, como a brivudina, e o início da
terapia com Xeloda

Oxaliplatina: não houve diferenças clinicamente significativas na exposição à capecitabina ou seus
metabólitos, livres de platina ou platina total quando capecitabina e oxaliplatina foram administradas em
combinação, com ou sem bevacizumabe.

Bevacizumabe: não houve efeito clinicamente significativo de bevacizumabe nos parâmetros
farmacocinéticos de capecitabina ou seus metabólitos.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAGEM

Xeloda deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).
Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser
descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local
estabelecido, se disponível.
Os comprimidos de Xeloda
 são das seguintes cores:
150 mg – cor pêssego claro.
500 mg – cor pêssego.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Os comprimidos devem ser ingeridos por via oral, pela manhã e à noite, até 30 minutos após as refeições.

Ingerir os comprimidos com água.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Doses recomendadas

Monoterapia
- Câncer de mama e colorretal
A dose recomendada para monoterapia de Xelodaé 1.250 mg/m2, duas vezes ao dia (pela manhã e à noite;
equivalente a dose diária total de 2.500 mg/m2) durante 14 dias, seguidos por sete dias de descanso. 

Terapia combinada
- Câncer de mama
Em combinação com docetaxel, a dose recomendada de Xelodaé de 1.250 mg/m2, duas vezes ao dia (pela
manhã e à noite; equivalente a dose total diária de 2.500 mg/m2) durante 14 dias, seguidos de sete dias de
descanso, associado ao docetaxel, 75 mg/m2, por infusão intravenosa durante uma hora, a cada três semanas.
A pré-medicação, de acordo com a bula de docetaxel, deve ser iniciada antes da administração de docetaxel
para os pacientes que o estiverem recebendo em combinação com Xeloda

- Câncer colorretal e gástrico
No tratamento combinado, a dose inicial recomendada de Xeloda é de 800 a 1.000 mg/m2
 administrada duas vezes ao dia durante duas semanas, seguida de um período de sete dias de descanso, ou 625 mg/m2
duas vezes ao dia quando administrada continuamente (vide item “Resultados de eficácia”). A inclusão de
agentes biológicos em um esquema de combinação não tem efeito sobre a dose inicial de Xeloda. O
tratamento adjuvante em pacientes com câncer colorretal estágio III é recomendado por um período total de 6 meses.
Pré-medicação para manter controlada a hidratação e antiemese, como descrito na bula da cisplatina e
oxaliplatina, deve ser iniciada antes da administração de cisplatina para os pacientes que forem submetidos
ao tratamento de Xeloda em combinação com cisplatina ou oxaliplatina.

Xeloda é administrado de acordo com a superfície corpórea. As tabela a seguir mostram exemplos de
cálculos da dose recomendada e da dose reduzida (vide item “Ajuste na dose durante o tratamento”), para
uma dose inicial de 1.250 mg/m2 ou 1.000 mg/m2

Ajustes na dose durante o tratamento
Geral: a toxicidade causada pela administração de Xeloda pode ser controlada por tratamento sintomático
e/ou modificação da dose de Xeloda (interrupção do tratamento ou redução da dose). Depois de reduzida, a
dose não deve ser aumentada posteriormente.
No caso de toxicidades em que o médico considere que é improvável um agravamento ou risco de vida, o
tratamento pode ser mantido com a mesma dose, sem redução ou interrupção.
Não são recomendadas modificações de dose para eventos adversos grau 1. A terapia com Xeloda deve ser interrompida se ocorrer evento adverso grau 2 ou 3. Depois de solucionado o evento adverso ou que a sua
intensidade for reduzida para grau 1, a terapia com Xeloda pode ser reiniciada com dose total ou conforme
ajuste de dose descrito na Tabela 7. Em caso de evento grau 4, a terapia deve ser descontinuada ou
interrompida até que o evento tenha sido solucionado ou diminuído para grau 1, quando a terapia deve ser
reiniciada com 50% da dose original. Os pacientes tratados com Xeloda devem ser informados sobre a
necessidade de interromper o tratamento imediatamente se ocorrer toxicidade grave ou moderada. As doses
de Xeloda não recebidas devido à toxicidade não são substituídas.

Hematologia: os pacientes com contagem basal de neutrófilos < 1,5 x 109/L e/ou com contagem de plaquetas < 100 x 109
/L não devem ser tratados com Xeloda. Caso avaliações laboratoriais não programadas durante um ciclo de tratamento mostrem toxicidade hematológica de grau 3 ou 4, o tratamento com Xeloda deve ser interrompido.
A tabela a seguir mostra as modificações de doses recomendadas após toxicidade relacionada a Xeloda®


Terapia combinada
Ao usar Xeloda em combinação com outros medicamentos, as modificações de dose de Xeloda devido à
toxicidade devem ser efetuadas de acordo com a Tabela 7 e de acordo com a respectiva bula dos outros
agentes.No início do ciclo de tratamento, caso seja indicado o adiamento do tratamento tanto para Xeloda®
 como para outras medicações, a administração de todos os agentes deve ser postergada até que os requisitos para o
reinício da administração de todos os fármacos sejam atendidos.
Durante um ciclo de tratamento em que as toxicidades não sejam consideradas pelo médico como
relacionadas ao Xeloda, deve-se continuar o tratamento com Xeloda e a dose do outro agente deve ser
ajustada de acordo com a bula do produto.
Caso haja necessidade da descontinuação permanente do outro agente, o tratamento com Xeloda®
 pode ser recomeçado quando os requisitos para o reinício forem atendidos.
Esta recomendação aplica-se a todas as indicações e todas as populações especiais.

Instruções especiais de doses
Pacientes com insuficiência hepática devida a metástases hepáticas
Em pacientes com disfunção hepática leve a moderada devida a metástases hepáticas, nenhum ajuste da dose
inicial é necessário. Porém, esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados (vide itens
“Farmacocinética” e “Advertências e precauções”). Não foram estudados pacientes com insuficiência
hepática grave.

Pacientes com insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal moderada [depuração de creatinina 30 – 50 mL/min (Cockroft e
Gault)], na avaliação basal, recomenda-se reduzir a dose para 75% para uma dose inicial de 1.250 mg/m2

Em pacientes com insuficiência renal leve (depuração de creatinina 51 – 80 mL/min), não se recomendam
ajustes da dose inicial. Recomenda-se monitoramento cuidadoso e interrupção rápida do tratamento caso o
paciente desenvolva um evento adverso de grau 2, 3 ou 4, com subsequente ajuste de dose, (vide também item “Farmacocinética em situações clínicas especiais”). Caso a depuração de creatinina calculada diminua durante o tratamento para um valor abaixo de 30 mL/min, Xeloda deve ser descontinuado. A recomendação de ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal moderada se aplica tanto à monoterapia quanto ao uso em combinação.

Crianças
A segurança e a eficácia de Xeloda em crianças não foram estabelecidas.

Idosos
- Para a monoterapia de Xeloda não são necessários ajustes da dose inicial. Entre os pacientes com câncer
colorretal, com idades entre 60 e 79 anos que recebiam Xeloda em monoterapia no âmbito da doença
metastática, a incidência de toxicidade gastrintestinal foi semelhante à da população geral. Em pacientes
geriátricos, com 80 anos ou mais, uma porcentagem maior apresentou eventos adversos gastrintestinais
reversíveis, grau 3 ou 4, como diarreia, náuseas e vômitos (vide item “Instruções especiais de dosagem”).
Quando Xeloda foi usado em combinação com outros agentes, pacientes idosos (≥ 65 anos), comparados
com pacientes mais jovens, tiveram mais reações adversas de grau 3 ou 4 e reações adversas que levaram à
descontinuação do tratamento. Recomenda-se o monitoramento cuidadoso dos pacientes idosos.
- Em combinação com docetaxel, foi observada incidência aumentada de eventos adversos grau 3 ou 4
relacionados ao tratamento e de eventos adversos graves também relacionados ao tratamento que levaram à
descontinuação em pacientes com 60 anos de idade ou mais, comparada com os pacientes com menos de 60
anos de idade. Para pacientes com 60 anos de idade ou mais, tratados com a combinação Xeloda® mais
docetaxel, recomenda-se a redução da dose inicial de Xeloda para 75% (950 mg/m2 duas vezes ao dia).

9. REAÇÕES ADVERSAS
Experiência dos estudos clínicos
As reações adversas a medicamentos consideradas pelo investigador como possível, provável ou
remotamente relacionadas com a administração de Xeloda foram obtidas a partir de estudos clínicos
conduzidos com Xeloda em monoterapia (na terapia adjuvante de câncer colorretal, terapia de câncer
colorretal metastático e câncer de mama metastático) e em estudos clínicos conduzidos com Xeloda®
 em combinação com diferentes regimes quimioterápicos para múltiplas indicações. As reações adversas a
medicamentos foram divididas em categorias apropriadas nas tabelas a seguir de acordo com a maior
incidência observada a partir da análise conjunta de sete estudos clínicos. Em cada grupo de frequência, as
reações adversas estão dispostas em ordem decrescente em relação ao critério de gravidade. As frequências
são definidas como muito comuns (≥ 1/10), comuns (≥ 5/100 e < 1/10) e incomuns (≥ 1/1.000 e < 1/100).
Xeloda em monoterapia 

Os dados de segurança de Xeloda em monoterapia foram relatados para pacientes que receberam
tratamento adjuvante para câncer colorretal e para pacientes que receberam tratamento para câncer de mama
ou colorretal metastático. As informações de segurança incluem dados de um estudo de fase III em câncer
colorretal em adjuvância (995 pacientes tratados com Xeloda e 974 tratados com 5-FU/LV intravenoso),
quatro estudos fase II em mulheres com câncer de mama (n = 319) e três estudos (um fase II e dois fase III)
em pacientes com câncer colorretal (n = 630). O perfil de segurança de Xeloda em monoterapia em
pacientes que receberam tratamento adjuvante para câncer colorretal é comparável àqueles que receberam
tratamento para câncer de mama ou colorretal metastático. A intensidade de reações adversas foi graduada
de acordo com as categorias de toxicidade do sistema de classificação NCIC CTC.

Fissuras na pele foram relatadas como pelo menos remotamente relacionadas a Xeloda em menos que 2%
dos pacientes em sete estudos clínicos concluídos (n = 949).
As seguintes reações adversas representam toxicidade conhecida da terapia com fluoropirimidina e foram
relatadas como remotamente relacionadas a Xeloda em menos 5% dos pacientes em sete estudos clínicos
concluídos (n = 949):
– Distúrbios gastrintestinais: boca seca, flatulência, reações adversas relacionadas à ulceração/inflamação
das membranas das mucosas, como esofagite, gastrite, duodenite, colite e hemorragia gastrintestinal.
– Distúrbios cardíacos: edema dos membros inferiores, dor torácica cardíaca, incluindo angina,
cardiomiopatia, infarto/isquemia miocárdica, insuficiência cardíaca, morte súbita, taquicardia, arritmias
atriais, incluindo fibrilação atrial, e extrassístoles ventriculares.
– Distúrbios do sistema nervoso: insônia, confusão, encefalopatia e alteração dos sinais cerebelares, como
ataxia, disartria, alteração no equilíbrio e alteração na coordenação.
– Infecções e infestações: reações adversas relacionadas à depressão da medula óssea, comprometimento do
sistema imune e/ou rompimento da membrana mucosa, tais como infecções locais, infecções sistêmicas
fatais (incluindo etiologias bacteriana, viral e fúngica) e sepse.
– Distúrbios do sangue e do sistema linfático: anemia, depressão da medula óssea e pancitopenia.
– Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: prurido, esfoliação localizada, hiperpigmentação cutânea,
distúrbios ungueais, reações de fotossensibilidade e síndrome da radiossensibilização.
– Distúrbios gerais relacionados ao local de administração: dor nas extremidades e dor torácica (não
cardíaca).
– Olhos: irritação ocular.
– Respiratórios: dispneia e tosse.
– Musculoesqueléticos: dor lombar, mialgia e artralgia.
– Distúrbios psiquiátricos: depressão.
– Insuficiência hepática e hepatite colestática foram relatadas durante os estudos clínicos e após a
comercialização, mas não foi estabelecida relação causal com o tratamento com Xeloda

Xeloda em terapia combinada 
A Tabela 9 apresenta as reações adversas a medicamentos associadas ao uso de Xeloda
 em terapia combinada com diferentes regimes quimioterápicos em múltiplas indicações, além das já relatadas em
monoterapia e/ou em maior frequência. O perfil de segurança foi similar em todas as indicações e terapias
combinadas. Essas reações ocorreram em ≥ 5% dos pacientes tratados com Xeloda
 em combinação com outros quimioterápicos. As reações adversas a medicamentos foram divididas em categorias apropriadas na tabela a seguir, de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos principais estudos
clínicos. Algumas das reações adversas são comumente observadas em tratamentos com quimioterápicos
(como a neuropatia sensorial periférica com o uso de docetaxel ou oxaliplatina) ou com bevacizumabe (por
exemplo, hipertensão); entretanto, uma exacerbação dos sintomas devida à terapia com Xeloda
não pode ser excluída.

Reações de hipersensibilidade (2%) e isquemia/infarto do miocárdio (3%) foram comumente relatadas com
o uso de Xeloda®
em combinação com outros quimioterápicos, mas em menos de 5% dos pacientes.
Reações adversas raras ou incomuns relatadas com Xeloda em combinação com outros quimioterápicos
são compatíveis com as reações adversas descritas com o uso de Xeloda em monoterapia ou dos produtos
combinados em monoterapia (ver informações de prescrição para produtos combinados).
Anormalidades laboratoriais
A tabela seguinte mostra as anormalidades laboratoriais observadas em 995 pacientes (no tratamento
adjuvante de câncer colorretal) e 949 pacientes (no tratamento de câncer de mama ou colorretal
metastático), independentemente da relação com a terapia com Xeloda®

10. SUPERDOSE
As manifestações agudas de superdose incluem náusea, vômitos, diarreia, mucosite, irritação e sangramento
gastrintestinal e depressão da medula óssea. A conduta médica em caso de superdose deve incluir as
intervenções médicas de tratamento e suportes habituais, objetivando corrigir as manifestações clínicas
presentes e prevenindo suas possíveis complicações.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS – 1.0100.0549
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ n° 6942
Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça,
por Productos Roche S.A. de C.V., Toluca, México
Embalado por F. Hoffmann-La Roche, Ltd, Kaiseraugst, Suíça

Ou

Productos Roche S.A. de C.V., Toluca, México
Registrado, importado e distribuído no Brasil por
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2.020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.009.945/0023-39
Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289
www.roche.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 09/12/2015.