CITOSTAL 40mg FRASCO COM 5 CAPSULA | Hera Medicamentos
CITOSTAL 40mg FRASCO COM 5 CAPSULA

CITOSTAL 40mg FRASCO COM 5 CAPSULA

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  • principio ativo
    Princípio Ativo: LOMUSTINA
  • codigo barras
    EAN: 7896016800863
  • estoque
    Estoque: Não
  • laboratorio
    Marca: BRISTOL

informações do produto/medicamento

Citostal
Cápsulas
10mg e 40mg


APRESENTAÇÕES
CITOSTAL (lomustina) é apresentado na forma farmacêutica de cápsulas nas concentrações de 10mg e
40mg em frascos com 5 cápsulas.


USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém 10mg ou 40mg de lomustina para administração oral.
Excipientes: estearato de magnésio e manitol.


INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
CITOSTAL é indicado como terapia paliativa (tratamento para aliviar os sintomas provenientes da doença)
em associação com outras modalidades de tratamento ou em combinações estabelecidas com outros agentes
quimioterápicos aprovados nas seguintes doenças:


Tumores cerebrais – ambos primários e metastáticos (doença em um local distante daquele onde ela surgiu
primeiro), em pacientes que já tenham recebido tratamento cirúrgico e/ou radioterápico apropriado.


Doença de Hodgkin - como terapia secundária, em combinação com outros medicamentos aprovados, em
pacientes que apresentem recidivas durante o primeiro tratamento ou quando este houver falhado.


2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
CITOSTAL é uma das nitrosureias, grupo de compostos quimioterápicos, usadas no tratamento de certos
tipos de tumor.
Embora haja um consenso geral de que CITOSTAL é um agente alquilante, assim como ocorre com outras
nitrosureias, ele pode inibir também vários processos enzimáticos chaves.
CITOSTAL deve ser administrado por via oral. O tempo necessário para que metade dessa substância (e/ou
dos compostos que dela derivam) seja removida do organismo varia de 16 horas a 2 dias. Os níveis nos
tecidos são comparáveis aos níveis no sangue 15 minutos após administração pela veia.
CITOSTAL atinge eficazmente o sistema nervoso.


3. QUANDO NÃO DEVO UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?
CITOSTAL não deve ser administrado caso você tenha demonstrado ter hipersensibilidade (alergia) prévia a
este fármaco ou a qualquer componente presente na formulação.


4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Tem-se relatado que o uso prolongado de nitrosureias está possivelmente associado ao desenvolvimento de
malignidades secundárias (outro tipo de câncer).
CITOSTAL deve ser prescrito por profissionais qualificados com experiência no uso de agentes
antineoplásicos (contra o câncer). O mais importante e grave dos efeitos tóxicos de CITOSTAL é a supressão
medular retardada (redução da produção das células sanguíneas na medula óssea), principalmente,
trombocitopenia (redução no número de plaquetas – células responsáveis pela coagulação - no sangue) e
leucopenia (redução no número de glóbulos brancos de defesa no sangue), as quais podem contribuir para
sangramentos e infecções generalizadas em pacientes já comprometidos.


Na dose recomendada, os ciclos de CITOSTAL não devem ser realizados com frequência maior que a cada 6
semanas.
A toxicidade medular de CITOSTAL é cumulativa e, portanto, seu médico deve considerar o ajuste da
dosagem com base no nadir (menor queda no número de leucócitos e plaquetas no sangue após a
quimioterapia) observado no hemograma referente à dose anterior.


Seu médico deve ter cuidado ao prescrever CITOSTAL se você estiver com níveis reduzidos de plaquetas,
leucócitos (glóbulos brancos de defesa) ou eritrócitos (glóbulos vermelhos) no sangue.
A toxicidade pulmonar de CITOSTAL parece estar relacionada à dose.


Os testes de funcionamento dos rins e do fígado devem ser periodicamente monitorados pelo seu médico.


O uso concomitante de CITOSTAL com vacina de vírus vivos pode potencializar a replicação do vírus da
vacina e/ou pode aumentar as reações adversas do vírus da vacina porque os mecanismos de defesa natural
podem estar suprimidos pelo CITOSTAL. Assim, é importante que você informe ao seu médico se está
tomando ou pretende tomar vacina durante o tratamento com CITOSTAL.


Precauções gerais
Em todas as ocasiões onde o uso de CITOSTAL for considerado na quimioterapia, o seu médico deve avaliar
a necessidade e os benefícios do medicamento em relação ao risco de efeitos tóxicos ou reações adversas. A
maioria destas reações adversas é reversível, se detectada precocemente. Quando tais reações ocorrerem, a
dose do medicamento deverá ser reduzida ou descontinuada e deverão ser tomadas medidas corretivas de
acordo com a decisão do seu médico.
O restabelecimento da terapia com CITOSTAL deve ser realizado com cautela, considerando-se a
necessidade do medicamento e a possibilidade de recorrência de toxicidade.


Uso na gestação


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.


O uso seguro na gravidez não foi estabelecido. CITOSTAL pode causar dano ao feto quando administrado a
mulheres grávidas. Se você utilizar este medicamento durante a gravidez ou se você engravidar enquanto
estiver tomando este medicamento, existe um risco potencial ao feto. Se você estiver em idade de engravidar,
adote medidas contraceptivas para evitar a gravidez.


Uso na amamentação
CITOSTAL pode ser excretado no leite materno, entretanto este fato não foi confirmado ainda. Como o risco
para a criança que está sendo amamentada existe, informe o seu médico se você estiver amamentando, para
que ele decida entre suspender a amamentação ou o tratamento com CITOSTAL.
O CITOSTAL pode ter um efeito mutagênico. Para pacientes homens tratados com CITOSTAL é
recomendável não terem filhos durante ou em até 6 meses após o tratamento. O tratamento com CITOSTAL
pode causar infertilização irreversível, consulte seu médico para maiores informações.


Testes laboratoriais
Devido à supressão medular retardada, seu médico deve monitorizar os hemogramas semanalmente por pelo
menos seis semanas após a dose.


Seu médico determinará a necessidade de realizar estudos da função pulmonar basal – antes do início do
tratamento - e estudos da função pulmonar durante o tratamento, assim como testes que avaliam o
funcionamento do fígado e dos rins.


Uso pediátrico
Ver os itens: 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? Toxicidade
pulmonar e 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


Efeito na habilidade de dirigir e uso de máquinas
Nenhum estudo relacionado ao efeito na habilidade de dirigir e uso de máquinas foi realizado.


Interações medicamentosas
Interação medicamento - medicamento
Foi reportado um caso em que a combinação de lomustina e cimetidina potencializou os efeitos da
trombocitopenia e da leucopenia. A administração destes medicamentos individualmente não induziu
anormalidades hematológicas (no sangue) significantes.


Informe ao seu médico se estiver utilizando medicamentos antiepiléticos ou quimioterápicos.


Interação medicamento - vacina
A vacinação com vírus ou bactérias inativados (vivos) em pacientes imunocomprometidos (com
comprometimento do sistema imune, responsável pelas defesas do organismo) devido ao uso de
medicamentos quimioterápicos pode levar a infecções graves e até fatais. Portanto, deve haver um intervalo
de pelo menos 3 meses entre o final da quimioterapia e a vacinação.


Há um risco aumentado de doença sistêmica fatal com o uso concomitante com vacinas vivas. Vacinas vivas
não são recomendadas em pacientes imunodeprimidos.


Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.


Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.


5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), bem fechado em sua embalagem original.
Proteger da luz.


Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.


Características físicas e organolépticas – aspecto do medicamento
CITOSTAL 10 mg é apresentado em cápsulas gelatinosas duras e opacas, contendo pó de coloração branca
a branca amarelada, com a tampa e o corpo brancos contendo o impresso, em tinta preta, paralelo ao seu eixo
longitudinal, “CPL” sobre “3030” na tampa e “10 MG” no corpo da cápsula.


CITOSTAL 40 mg é apresentado em cápsulas gelatinosas duras e opacas, contendo pó de coloração branca
a branca amarelada, com a tampa branca e o corpo verde-musgo contendo o impresso, em tinta preta,
paralelo ao seu eixo longitudinal, “CPL” sobre “3031” na tampa e “40 MG” no corpo da cápsula.


Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.


Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.


6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A dose recomendada de CITOSTAL em adultos e pacientes pediátricos é de 130mg/m2 por via oral como
dose única a cada 6 semanas (ver Instruções para uso, manuseio e descarte). Em indivíduos com função
medular comprometida, a dose deve ser reduzida a 100mg/m2 a cada 6 semanas.
Não deve ser administrado outro ciclo de tratamento até que ocorra a recuperação medular (na produção de
células do sangue pela medula óssea) em níveis aceitáveis (plaquetas > 100.000/mm3; leucócitos >
4.000/mm3). Seu médico deve monitorizar seus hemogramas semanalmente. Outros ciclos não devem ser
repetidos antes de 6 semanas, porque a toxicidade hematológica é retardada e cumulativa.
Doses subsequentes à dose inicial devem ser ajustadas pelo seu médico de acordo com os resultados do seu
exame de sangue para avaliar o grau de redução das suas células do sangue após a dose precedente. O
seguinte esquema é sugerido como guia para o ajuste da dose a ser administrada:


Quando CITOSTAL for usado em combinação com outros medicamentos mielossupressores (depressores da
medula óssea), seu médico deve ajustar as doses de acordo.


CITOSTAL deve ser prescrito por profissionais qualificados com experiência no uso de agentes
antineoplásicos.


Instruções para uso, manuseio e descarte
Somente o número apropriado de cápsulas de CITOSTAL necessário para a administração de uma única
dose deve ser dispensado. CITOSTAL é tomado em uma dose oral única e não será repetido por pelo menos
6 semanas.


Você deve considerar os procedimentos quanto à manipulação e ao descarte adequados dos medicamentos
antineoplásicos (contra o câncer).
Para minimizar o risco de exposição à pele, sempre utilize luvas impermeáveis para manipular os frascos
contendo CITOSTAL cápsulas de 10mg ou 40mg. Isto inclui todas as atividades de manuseio.


Para segurança e eficácia desta apresentação, CITOSTAL não deve ser administrado por vias não
recomendadas. A administração deve ser somente pela via oral.


Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.


Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.


7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esqueceu de tomar CITOSTAL no horário pré-estabelecido, por favor procure seu médico.


Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou do cirurgião-dentista.


8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Gastrintestinal
Náuseas e vômitos podem ocorrer cerca de 3 a 6 horas após uma dose oral e geralmente persistem por menos
de 24 horas. A frequência e a duração desses efeitos podem ser reduzidas pela administração prévia de
antieméticos - medicamentos que previnem náuseas e vômitos - e também pela administração de CITOSTAL
a pacientes em jejum.


Toxicidade Hematológica
A toxicidade mais frequente e grave de CITOSTAL é a supressão medular retardada. Ocorre geralmente de 4
a 6 semanas após a administração do medicamento e está relacionada à dose. Trombocitopenia ocorre cerca
de 4 semanas após a administração e persiste por 1 ou 2 semanas. Leucopenia ocorre de 5 a 6 semanas após
uma dose de CITOSTAL e persiste por 1 ou 2 semanas. Aproximadamente 65% dos pacientes recebendo
130mg/m2 apresentam leucopenia abaixo de 5.000 leucócitos/mm3 e 36% apresentam leucopenia abaixo de
3.000 leucócitos/mm3. A trombocitopenia é geralmente mais grave que a leucopenia. Entretanto, ambos
podem ter toxicidades dose-limitantes.
CITOSTAL pode produzir supressão medular cumulativa, manifestada através de índices mais diminuídos,
ou por supressão mais prolongada após doses repetidas.
A ocorrência de leucemia aguda (câncer de origem na medula óssea) e displasias medulares
(desenvolvimento anormal das células da medula óssea) têm sido relatada em pacientes sob tratamento
prolongado com nitrosureias.
Anemia (diminuição de células vermelhas no sangue) também ocorre, porém é menos frequente e menos
grave que a trombocitopenia ou a leucopenia.


Toxicidade Pulmonar
A toxicidade pulmonar caracterizada por infiltrados pulmonares (inflamação no pulmão) e/ou fibrose
(cicatriz) tem sido raramente relatada com o uso de CITOSTAL. O início da toxicidade ocorreu após um
intervalo de seis meses ou mais desde o início do tratamento com doses cumulativas de CITOSTAL
geralmente maiores que 1.100mg/m2. Há um relato de toxicidade pulmonar com uma dose cumulativa de
somente 600mg.
Fibrose pulmonar de início retardado ocorrendo até 20 anos após o tratamento tem sido relatada em pacientes
com tumores intracranianos que receberam nitrosureias relacionadas durante a infância e o início da
adolescência.


Outras Toxicidades
Têm sido raramente relatadas estomatite (inflamação dentro da boca), alopecia (queda de cabelo), anemia,
atrofia ótica (redução de fibras do nervo óptico) e distúrbios visuais, como perda de visão.
Reações neurológicas como desorientação, letargia (perda temporária e completa dos movimentos), ataxia
(desequilíbrio) e disartria (dificuldade para falar) têm sido observadas em alguns pacientes recebendo
CITOSTAL. Entretanto, não está esclarecida a relação com a medicação nesses pacientes.


Nefrotoxicidade
Anormalidades renais consistindo de redução do tamanho dos rins, azotemia progressiva (elevação dos
níveis de compostos como a ureia e a creatinina no sangue) e falência renal têm sido relatadas em pacientes
que recebem altas doses cumulativas após terapia prolongada com CITOSTAL e nitrosureias relacionadas.
Ocasionalmente, também têm sido relatados casos de danos renais em pacientes recebendo doses totais
inferiores.


Hepatotoxicidade
Um tipo reversível de toxicidade no fígado, manifestada pelo aumento dos níveis de transaminase, fosfatase
alcalina e bilirrubina (substâncias produzidas pelo fígado) tem sido relatada em uma pequena porcentagem
de pacientes recebendo CITOSTAL.


A lista é apresentada por sistema de classe de órgãos e frequência, conforme as categorias: muito comum
(ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento), raro (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), muito raro
(ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) e, não conhecida (não pode ser
definida com base nos dados disponíveis). As frequências dos eventos adversos relatados durante a
experiência de pós-comercialização não podem ser definidas uma vez que são obtidos de relatos
espontâneos.




Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.


9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
DESTE MEDICAMENTO?
A superdose acidental com lomustina tem sido reportada, incluindo casos fatais. Superdose acidental tem
sido associada com supressão da medula óssea, dores abdominais, diarreia, vômito, anorexia (transtorno
alimentar), letargia, tontura, função hepática alterada, tosse e falta de ar.


Conduta na Superdose
Não há um antídoto específico para a superdose com CITOSTAL. Em caso de superdose, medidas de
suporte adequadas devem ser tomadas.
O médico em unidade de emergência deve avaliar a adoção de lavagem gástrica e/ou uso de carvão ativado
em caso de ingestão aguda, além de monitorizar a mielossupressão, avaliando a necessidade de terapia de
suporte hematológico (Ex.: transfusão de sangue).
Por causa da natureza lipofílica do medicamento, não é possível realizar diálise.


Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve
a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.


Reg. MS - 1.0180.0104


Responsável Técnico:
Dra. Elizabeth M. Oliveira


CRF-SP nº 12.529


Fabricado por:
Corden Pharma Latina S.p.A.
Via del Murillo, Km 2800 - Sermoneta (Latina) - Itália


Importado por:
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica LTDA.
Rua Verbo Divino, 1711 – Chácara Santo Antônio – São Paulo – SP
CNJP 56.998.982/0001-07


Venda sob prescrição médica


Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 20/08/2015.