VENDA EXCLUSIVA PELO TELEFONE
Para adquirir este produto, contate-nos.
Telefone: 0800.606.1410
E-mail: Realizar Cotação, clique aqui.
Comprimido. Cartucho contendo 5 blisters com 5 comprimidos de
2,5 mg.
Uso Adulto e ou Pediátrico do Metrexato
Cada comprimido do produto
contém: Metotrexato (como sal sódico) 2,5 mg
Excipientes q.s.p. 1 comprimido
Componentes não ativos: lactose, amido de milho, celulose microcristalina,
estearato de magnésio.
-
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O metotrexato atua interferindo
na replicação celular de células malignas, e também em processos
de artrite reumatóide e psoríase.
O produto deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C),
protegido da umidade e da luz.
Prazo de
validade: 24 meses. ATENÇÃO: Não utilize o
produto após vencido o prazo de validade, sob o risco de não produzir os
efeitos desejados.
Os pacientes devem ser informados sobre
os sinais e sintomas precoces de toxicidade e da
necessidade de procurar um médico imediatamente caso eles ocorram, além da
necessidade de acompanhamento profissional de perto, incluindo exames
laboratoriais periódicos. Tanto o médico quanto o farmacêutico devem enfatizar
ao paciente que a dose recomendada é administrada semanalmente em artrite
reumatóide e psoríase e que o uso diário equivocado da dose
recomendada pode levar à toxicidade fatal. Os pacientes devem ser
informados do benefício em potencial e dos riscos do uso do metotrexato. O
risco de efeitos na reprodução deve ser discutido com os pacientes
(homens e mulheres) que estejam fazendo uso de metotrexato.
Informar seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do
tratamento ou após o seu término.
Informar ao médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, as mais freqüentes
são: estomatite ulcerativa,leucopenia, náusea e desconforto
abdominal. Outros efeitos adversos freqüentemente relatados são
mal-estar,calafrios e febre, vertigem e diminuição da
resistência a infecção. Qualquer outro tipo de reação deve ser informada
ao médico assistente.
"TODO MEDICAMENTO DEVE SER
MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS".
O produto
deve ser usado com cautela em associação com outros medicamentos.
O produto
é contra-indicado em pacientes hipersensíveis ao metotrexato ou a qualquer
outro componente da formulação.
Informe
seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou
durante o tratamento.
O produto
não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação.
O produto
deve ser utilizado com cautela em pacientes geriátricos.
"NÃO TOME REMÉDIO SEM
CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO,
PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE."
-
INFORMAÇÃO TÉCNICA
O metotrexato (anteriormente denominado de Ametoptepirin) é um antimetabólito
utilizado no tratamento de certas doenças
neoplásicas, psoríase severa, e artrite reumatóide adulta.
O metotrexato inibe a enzima redutora do ácido diidrofólico.
Diidrofolatos devem ser reduzidos a tetraiidrofolatos por esta enzima,
antes podendo ser utilizados como carreadores de grupos carbônicos na síntese
dos nucleotídeos de purina e timidilatos. Deste modo, o metotrexato interfere
com a síntese de DNA, replicação celular e restauração celular. A proliferação
ativa dos tecidos, como as células malignas, médula
óssea, células fetais, mucosa bucal e intestinal,
e células da bexiga são geralmente mais sensíveis ao efeito
do metotrexato. Quando a proliferação celular nos tecidos malignos é maior do
que na maioria dos tecidos normais, o metotrexato pode prejudicar o crescimento
dessas células malignas sem ocasionar danos aos tecidos normais.
O mecanismo de ação na artrite reumatóide é desconhecido; podendo
afetar a função imune. Embora haja evidência que o metotrexato melhore
os sintomas da inflamação, não há nenhuma evidência que induza a
remissão da artrite reumatóide. A maioria dos estudos em pacientes
com artrite reumatóide são relativamente curtos (3 a 6 meses). Dados
limitados de estudos a longo prazo indicam que uma melhora inicial clínica é
mantida por pelo menos dois anos com terapia contínua.
Na psoríase, a taxa de produção de células epiteliais
na pele é mais aumentada do que na pele normal. Esta
diferença na taxa de proliferação é a base para o uso do metotrexato para
controlar o processo da psoríase.
O metotrexato em altas doses, seguido de leucovorina, é utilizado como parte do
tratamento de pacientes com osteossarcoma. O fundamento lógico original para
altas doses na terapia com metotrexato foi baseada no conceito de recuperação
seletiva de leucovorina nos tecidos normais. Evidências mais recentes sugerem
que altas doses de metotrexato podem superar a resistência do metotrexato
causada pela ação prejudicada do transporte ativo, diminuição da afinidade do
ácido diidrofólico redutase para o metotrexato, níveis aumentados do ácido
diidrofólico redutase resultante da amplificação dos genes, ou diminuição da
poliglutamação do metotrexato. O atual mecanismo de ação é desconhecido.
Farmacocinética:
Em adultos a absorção oral parece ser dose-dependente. Os picos de níveis
de soro são atingidos dentro de uma a duas horas. A doses de 30 mg/m2 ou
menos, o metotrexato é geralmente bem absorvido com uma biodisponibilidade
média de aproximadamente 60%. A absorção de doses maiores que 80 mg/m2 é
significante menor, possivelmente devido ao seu efeito de saturação. A comida
parece retardar a absorção e reduzir o pico de concentração plasmática. O
metotrexato é geralmente absorvido completamente nas vias normais de
injetáveis. Após injeção intramuscular, o pico das concentrações séricas
ocorre em 30 a 60 minutos.
Após administração endovenosa, o volume inicial de distribuição é de
aproximadamente 0,18 L/kg (18% do peso corporal) e o volume de distribuição no
ponto de equilíbrio é de aproximadamente 0,4 a 0,8 L/kg (40% a 80% do peso
corporal). O metotrexato compete com os folatos reduzidos no transporte ativo
pela parede celular das membranas por meio de um transporte ativo simples
mediado por carreador. Em concentrações séricas maiores que 100 micromolar, a
difusão passiva torna-se o maior caminho pelo qual as concentrações
intracelulares podem ser alcançadas. O metotrexato sérico encontra-se ligado
aproximadamente 50% às proteínas. Estudos laboratoriais demonstraram que o
metotrexato pode ser deslocado da albumina plasmática por vários
compostos incluindo sulfonamidas, salicilatos, tetraciclinas, cloranfenicol, e
fenitoína.
O metotrexato não penetra na barreira do fluido sangüíneo cérebro-espinhal em
quantidades terapêuticas quando administrado por via oral ou parenteral.
Após absorção o metotrexato passa por metabolismo hepático e
intracelular para as formas poliglutamatos que podem ser convertidas novamente
a metotrexato por enzimas hidrolases. Estes poliglutamatos agem como inibidores
da diidrofolato redutase timidilato sintetase. Pequenas quantidades de
metotrexato poliglutamato podem permanecer nos tecidos por longos períodos. A
retenção e a ação prolongada destes metabólitos ativos variam entre as
diferentes células, tecidos e tumores. Uma pequena quantidade
de metabolismo para 7-hidroximetotrexato pode ocorrer a doses
comumente prescritas. Acumulação deste metabólito pode tornar-se significante a
altas doses utilizadas no sarcoma osteogênico. O metotrexato é
parcialmente metabolizado pela flora intestinal após administração oral.
A meia-vida de administração registrada para o metotrexato é aproximadamente
três a dez horas para pacientesrecebendo tratamento para psoríase,
ou artrite reumatóide ou baixas doses de terapia antineoplásica
(menos de 30 mg/m2). Para pacientes recebendo altas doses
de metotrexato, a meia-vida terminal é de oito a quinze horas.
A excreção renal é a primeira via de eliminação, e é dependente da
dosagem e da via de administração. Com administração EV, 80% a 90% da dose
administrada é excretada sem modificação na urina dentro de 24 horas.
Observa-se excreção biliar limitada compreendendo 10% ou menos da dose
administrada.
A excreção renal ocorre por filtração glomerular e secreção tubular
ativa. Eliminação não-linear devida a saturação da reabsorção tubular foi
observada em pacientes com psoríase com doses entre 7,5 a 30 mg.
Função renalprejudicada, assim como o uso concorrente de drogas como
ácidos orgânicos fracos que também passam por secreção tubular, podem
marcadamente aumentar os níveis séricos de metotrexato.
As taxas de clearance do metotrexato variam amplamente e estão geralmente
diminuídas a altas doses. O retardo no clearance do metotrexato foi identificado
como sendo um dos maiores fatores responsáveis para a toxicidadedo
metotrexato. Foi verificado que a toxicidade do metotrexato para
tecidos normais é mais dependente da duração de exposição a droga do que os
níveis de pico encontrados.
O potencial de toxicidade em altas doses ou excreção retardada é
reduzida pela administração de leucovorina cálcica durante a fase final de
eliminação de metotrexato plasmático. Uma monitoração da farmacocinética das
concentrações séricas de metotrexato pode auxiliar a identificar quais os
pacientes com alto risco de toxicidadepelo metotrexato e auxiliar nos
ajustes adequados da dose de leucovorina.
O metotrexato foi detectado no leite de nutrizes.
Indicações
do Metrexato
Doenças neoplásicas. O metotrexato é indicado no tratamento de
coriocarcinoma gestacional e em pacientes com corioadenoma invasivo e mola hidatiforme. É
indicado também para o tratamento da leucemia linfocítica aguda e no
tratamento e profilaxia da leucemia da meníngea, sendo
utilizado na terapia de manutenção em combinação com outros agentes
quimioterápicos. O metotrexato é usado sozinho ou em combinação com
outros agentes anticancerígenos no tratamento de câncer de mama, câncer epidermóide
da cabeça e pescoço, micose fúngicaavançada
e câncer de pulmão, particularmente dos tipos
de célula escamosa e pequenas células. O
metotrexato também é usado em associação a outros agentes quimioterápicos no
tratamento de estágios avançados de linfomas de Hodgkin. O metotrexato em altas
doses associado à leucovorina e outros agentes quimioterápicos é eficaz em
prolongar a sobrevida sem recidiva em pacientes com osteosarcoma não
metastático que sofreram ressecação cirúrgica ou amputação do tumor primário.
Psoríase. O metotrexato é indicado no controle sintomático de psoríase severa,
recalcitrante e debilitante que não responde adequadamente a outras formas de
terapia, mas somente quando o diagnóstico for estabelecido
porbiópsia e/ou após consulta dermatológica. É importante assegurar que a vermelhidão
da psoríase não se deve a uma doença concomitante não diagnosticada
que afeta a resposta imune.
Artrite
reumatóide. O metotrexato é indicado no manejo de adultos
selecionados com artrite reumatóide grave, ativa, clássica ou
definida (critério ARA) com resposta terapêutica insuficiente, ou não
tolerem um teste adequado de terapia de primeira linha, incluindo dose completa
de antiinflamatórios não esteróides (AINE) e, normalmente, um teste de pelo
menos uma ou mais drogas anti-reumáticas que modifiquem a doença. Aspirina, agentes
antiinflamatórios não esteróides e/ou esteróides de baixa dose podem ser
mantidos, embora a possibilidade de aumento da toxicidade com o uso
concomitante de AINE, incluindo salicilatos, não tenha sido completamente
explorado (ver interações). Os esteróides podem ser reduzidos gradualmente em
pacientes que respondem ao metotrexato. O uso combinado de metotrexato com
ouro, penicilamina, hidroxicloroquina, sulfasalazina ou
agentescitotóxicos não foi estudado e pode aumentar a incidência de
efeitos adversos. Repouso e fisioterapia quando indicados devem ser
continuados.
Contra-Indicações
do Metrexato
O
metotrexato pode causar morte fetal ou efeitos teratogênicos, quando
administrado a mulheres grávidas. O metotrexato é contra-indicado em pacientes grávidas
com psoríase ou artrite
reumatóide e
pode ser usado no tratamento de doenças neoplásicas somente quando o potencial
de benefício supera o risco para o feto. As mulheres com possibilidade
de estarem grávidas não devem iniciar o uso de metotrexato até que a gravidez seja
excluída, e devem ser aconselhadas sobre o risco fetal (ver Precauções), caso
fiquem grávidas enquanto estiverem sob tratamento. A gravidez deve
ser evitada, se o parceiro estiver recebendo metotrexato, durante e por um
período mínimo de 3 meses após o tratamento para homens e durante e pelo menos
por um ciclo ovulatório, após o tratamento, em pacientes mulheres (ver
Advertências).
O produto
é contra-indicado em lactentes, devido ao grande potencial de
sérias reações adversas do metotrexato em crianças em fase de amamentação.
Pacientes
com psoríase ou artrite
reumatóide com
alcoolismo, doença hepática alcoólica ou outra doença hepáticacrônica
não devem receber metotrexato.
Pacientes
com psoríase ou artrite
reumatóide que
tenham evidência clara ou laboratorial de síndrome daimunodeficiência não
devem receber metotrexato.
Pacientes
com psoríase ou artrite
reumatóide com discrasias sangüíneas pré-existentes, tais como hipoplasia da médula óssea, leucopenia, trombocitopenia ou anemia significante
não devem receber metotrexato.
Pacientes
com hipersensibilidade conhecida ao metotrexato não devem fazer uso do produto.
- PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS
Precauções:
Gerais - o metotrexato tem potencial
para toxicidade séria (ver Advertências). A frequência e a severidade
dos efeitos tóxicos podem estar relacionados com dose ou com a frequência de
administração, no entanto em todas as doses foram observados efeitos adversos.
Como podem ocorrer a qualquer momento durante a terapia, é necessário acompanhar
de perto os pacientes recebendo metotrexato. A maioria das reações adversas são
reversíveis, se detectadas no início. Na ocorrência de tais reações, a dose
deverá ser reduzida ou o tratamento ser interrompido, associada às medidas
apropriadas, incluindo-se o uso de leucovorina cálcica se necessário (ver
Superdosagem). Se a terapia com metotrexato for reiniciada, deve ser iniciada
com cautela, considerando-se a necessidade de tratamento e com especial atenção
às possíveis recidivas de toxicidade.
Exames laboratoriais
Pacientes em
Terapia com Metotrexato Devem Ser Monitorados de Perto Para Que Os Efeitos
Tóxicos Sejam Detectados Rapidamente. a Avaliação Antes do Início da Terapia
Deve Incluir Hemograma, Contagem de Plaquetas, Enzimas Hepáticas,
Avaliação da Função Renal e Raios X de Tórax. na Terapia
da Artrite Reumatóide e Psoríase, a Monitoração Desses
Parâmetros é Recomendada, com Exames Hematológicos Pelo Menos Uma Vez Por Mês e
Avaliação da Função Renal e Hepática a Cada 1 ou 3 Meses.
Monitoração Mais Freqüente é, Normalmente, Indicada Durante Terapia
Antineoplásica. Durante a Dose Inicial ou na Mudança de Dose, ou Durante Os
Períodos de Maior Risco de Níveis Sangüíneos Elevados de Metotrexato
(Ex.Desidratação), Monitoração Mais Freqüente Também é Indicada. Relação Entre
a Alteração Nos Exames de
Função Hepática e Fibrose ou Cirrose Hepática Não
Foi Estabelecida. Anormalidades Transitórias em Exames de Avaliação de
Função Hepática Foram Observadas com Freqüência Após a Administração
de Metotrexato, Não Havendo Necessidade, Normalmente, Para Se Modificar a
Terapia. Persistentes Anormalidades Nesses Exames Antes de Nova Dose e/ou
Diminuição dos Níveis Séricos de Albumina Podem Ser Indicadores de
Sérias ToxicidadeHepática e Requerem Avaliação. Avaliação de Função
Pulmonar Pode Ser útil, Se Houver Suspeita de Doença Pulmonar Induzida Pelo
Metotrexato, Especialmente Se As Condições Necessárias Estiverem Disponíveis do
Metrexato
Carcinogênese, mutagênese e dano à fertilidade
Nenhum
Estudo Controlado em Seres Humanos Existe Quanto ao Risco
de Neoplasia com o Metotrexato. Metotrexato Foi Avaliado em Alguns
Estudos Animais Quanto ao Potencial Carcinogênico com Resultados Inconclusivos.
Embora Exista Evidência Que o Metotrexato Cause Dano Cromossômico
em Células Somáticas de Animais e Nas Células da Médula
óssea em Seres Humanos, a Significância Clínica Permanece Incerta. a Avaliação
do Potencial Carcinogênico do Metotrexato é Complicada Pela Conflitante
Evidência de Aumento No Risco de Certos Tumores na Artrite Reumatóide. o
Benefício Deve Ser Pesado Quanto ao Risco em Potencial Antes do Uso do
Metotrexato Como Droga única ou em Combinação com Outras, Especialmente em
Crianças e Adultos Jovens. o Metotrexato Causa Embriotoxicidade, Aborto e
Defeitos Fetais em Seres Humanos. Também Há Relatos de Prejuízo à Fertilidade,
Oligoespermia e Disfunção Menstrual em Seres Humanos, Durante a Terapia e Por
Pequeno Período Após o Seu Término do Metrexato
o Produto é
Contra-Indicado Durante a Gravidez (Ver Contra-Indicações do
Metrexato
o Produto é
Contra-Indicado na Lactação (Ver Contra-Indicações do Metrexato
a Segurança
e Eficácia do Uso do Produto em Crianças Ainda Não Foi Estabelecida, a Não Ser
No Tratamento Quimioterápico do Câncer do Metrexato
Toxicidade do
sistema orgânico:
Gastrintestinais -
se vômito, diarréia ou estomatite ocorrerem, o que
pode resultar em desidratação, o metotrexato deve ser interrompido até que
ocorra a recuperação. O metotrexato deve ser utilizado com extrema cautela na
presença de úlcera péptica ou colite ulcerativa.
Hematológico - o metotrexato pode deprimir a hematopoiese e
causar anemia, leucopenia e/outrombocitopenia. Em pacientes
com neoplasia e deficiência hematopoiética preexistente, a droga deve
ser utilizada com cautela, se necessário. Em estudos clínicos controlados
em artrite reumatóide (n = 128),leucopenia (leucócitos <
3.000/mm3) foi observada em dois
pacientes, trombocitopenia (plaquetas < 100.000/mm3)
em seis e pantocitopenia em dois. Na psoríase e artrite
reumatóide o metotrexato deve ser imediatamente interrompido, se houver
queda significante nas contagens sangüíneas. No tratamento de doenças
neoplásicas, o metotrexato não deve ser suspenso somente se o potencial benefício
justificar o risco da depressão medular severa. Pacientes com granulocitopenia
severa e febre devem ser avaliados imediatamente e, normalmente,
requerem terapia parenteral de antibiótico de amplo espectro.
Hepáticas - o metotrexato tem potencial para hepatotoxicidade aguda
(transaminases elevadas) e crônica (fibrose e cirrose).
A toxicidade crônica é potencialmente fatal e geralmente ocorre após
o uso prolongado (geralmente 2 anos ou mais) e após dose total de pelo menos
1,5 g. Em estudos com pacientes com psoríase, a hepatoxicidade pareceu ser
em função da dose cumulativa total e maior no alcoolismo, obesidade e
em idade avançada. A exata taxa de incidência não foi determinada e a
taxa de progressão e reversibilidade daslesões não é conhecida. Cautela
especial está indicada na presença
de lesão hepática pré-existente ou na disfunção hepática.
Exames da função hepática, incluindo albumina sérica, devem ser
feitos periodicamente antes de cada tratamento, mas, com frequência, estão
normais quando do desenvolvimento de fibrose oucirrose.
Essas lesões podem ser detectáveis somente por biópsia.
Na psoríase, recomenda-se biópsiahepática quando a dose
cumulativa total chega a 1,5 g. Fibrose moderada ou
qualquer cirrose normalmente determinam interrupção da
droga; fibrose leve normalmente sugere repetição
da biópsia após 6 meses. Alterações histológicas leves, tais
como esteatose e inflamação portal de baixo grau, são
relativamente comuns antes da terapia. Embora essas leves alterações não sejam,
normalmente, razão para evitar ou interromper a terapia, a droga deve ser
utilizada com cautela. Experiência clínica com doença
do fígado emartrite reumatóide é limitada, mas os mesmos fatores
de risco devem ser prevenidos. Os exames de funçãohepática também, normalmente,
não predizem com segurança as alterações histológicas nessa população. Não foi
estabelecido quando realizar biópsia hepática em pacientes
com artrite reumatóide, tanto em termos de dose cumulativa quanto em
termos de duração da terapia. Há uma experiência descrita com 217 pacientes
com artrite
reumatóide com biópsia de fígado antes e durante o
tratamento (após uma dose cumulativa de pelo menos 1.500 mg) e com 714
pacientes com biópsia somente durante o tratamento. Foram
diagnosticados 64 casos (7%) de fibrose, dos quais 60 eram leves, e
1(0,1%) de cirrose. A coloração com reticulina é mais sensível na fase
inicial de fibrose e seu uso pode aumentar esses números. É
desconhecido o uso mais prolongado que aumentará esses riscos.
Infecções ou
estados imunológicos - o metotrexato deve ser
usado com extrema cautela na presença deinfecção ativa e é, normalmente,
contra-indicado em pacientes com evidência clara ou laboratorial
desíndrome de imunodeficiência. A imunização pode ser
ineficaz quando dada durante terapia com metotrexato. Geralmente não se
recomenda imunização com vacinas de vírus. Existem relatos
de infecçãodisseminada
pela vacina após imunização para varíola em pacientes em
terapia com metotrexato. Hipogamaglobulinemia foi raramente relatada.
Neurológicas - existem relatos de leucoencefalopatias após a administração
intravenosa de metotrexato a pacientes que tinham
feito radioterapia do sistema nervoso central.
Leucoencefalopatia crônica também foi descrita em pacientes com osteossarcoma
que receberam doses altas ou repetidas associadas à leucovorina mesmo
sem radioterapia. A interrupção do metotrexato nem sempre resulta em
completa recuperação. Umasíndrome neurológica aguda transitória tem sido
observada em pacientes tratados com regimes de altas doses. As manifestações
clínicas incluem comportamento inadequado, sinais sensomotores focais
e reflexos anormais. A causa exata é desconhecida. Após administração
intratecal de metotrexato, a toxicidade dosistema nervoso
central que pode ocorrer será classificada como se segue: aracnoidite
química manifestada por sintomas como dor de cabeça, dor
nas costas, rigidez da nuca e febre; paresias, normalmente
transitórias que se manifestam por paraplegia associada ao envolvimento
de uma ou mais raízes nervosas espinhais; encefalopatia, manifestada
por confusão, irritabilidade, sonolência, ataxia, demência e,
ocasionalmente, convulsões importantes.
Pulmonares - sintomas pulmonares (especialmente tosse seca)
ou pneumonite não específica ocorrendo durante a terapia com
metotrexato podem ser indicativos de lesão potencialmente perigosa e
requer interrupção do tratamento e cuidadosa investigação. Embora clinicamente
variável, o paciente típico com doença pulmonar induzida pelo metotrexato
apresenta febre, tosse, dispnéia, hipoxemia e
infiltraçãointersticial aos raios-X de tórax, devendo-se excluir
processo infeccioso. Essa lesão pode ocorrer em quaisquer das doses.
Renais - altas doses de metotrexato usadas no tratamento de osteossarcoma
podem causar lesão renallevando a insuficiência
renal aguda. A nefrotoxicidade se deve, primariamente, à
precipitação de metotrexato e 7-hidroximetotrexato nos túbulos renais. Para uma
segura administração, especial atenção deve-se dar à função renal,
incluindo adequada hidratação, alcalinização urinária e dose sérica de
metotrexato e de creatinina.
Outras
precauções - o metotrexato deve ser usado com extrema
cautela na presença de debilidades. O metotrexato difunde-se vagarosamente para
o terceiro espaço (ex., derrame pleural ou ascite). Isso resulta
em uma meia-vida plasmática prolongada e inesperada toxicidade. Em
pacientes com acúmulo líquido significante no terceiro espaço, é aconselhável
retirar esse fluido antes do início do tratamento e monitorar o nível sérico de
metotrexato. Lesões de psoríase podem ser agravadas por
exposição concomitante à radiação ultravioleta. Dermatite de radiação
e queimadura de sol podem voltar pelo uso de metotrexato.
Advertências:
O metotrexato deve ser usado somente por médicos cujo conhecimento e experiência
incluam o uso de terapia antineoplásica. O uso de metotrexato em regimes de
altas doses, recomenda-se para osteossarcoma, requer cuidado meticuloso (ver
dose). Regimes de altas doses para outras doenças neoplásicas estão sendo
investigadas e não foi estabelecida uma vantagem terapêutica. Devido à
possibilidade de sérias reações tóxicas, o paciente deve ser informado pelo
médico sobre os riscos envolvidos e deve estar sob constante supervisão
médica. Foram relatadas mortes com o uso de metotrexato no tratamento
de neoplasias,psoríase e artrite reumatóide. No tratamento
de psoríase ou artrite reumatóide, o uso do metotrexato deve-se
restringir-se a pacientes com doença severa, recalcitrante ou debilitante, que
não respondem adequadamente a outras formas de terapia e, somente, quando
o diagnóstico for estabelecido e após consulta apropriada.
1. Há relatos que o metotrexato causou morte fetal e/ou
anomalias congênitas. Portanto, não é recomendado para mulheres com
potencial para engravidar, a menos que haja evidência médica clara que os
benefícios esperados superem os riscos considerados. Pacientes grávidas
com psoríase ou artrite reumatóidenão devem receber metotrexato
(ver contra-indicações).
2. Monitoramento periódico de toxicidade, incluindo
contagem sangüínea completa com diferencial e contagem de plaquetas, e
testes das funções hepáticas e renal são uma parte
obrigatória da terapia com metotrexato (ex. disfunção renal, derrames
pleurais ou ascite) devem ser monitorados mais freqüentemente.
3. O metotrexato
causa hepatotoxicidade, fibrose e cirrose mas, em
geral, somente após uso prolongado. Elevações agudas das enzimas
hepáticas são observadas freqüentemente; normalmente são transitórias e
assintomáticas. Biópsia hepática após uso contínuo pode
apresentar alterações histológicas, e fibrose ecirrose foram
relatadas; muitas vezes essas últimas lesões não são precedidas
por sintomas ou exames anormais da função hepática.
4. Doença do pulmão induzida por metotrexato é
uma lesão potencialmente perigosa, que pode ocorrer de maneira aguda
a qualquer momento durante a terapia e que foi relatada em doses baixas como
7,5 mg/semana. Nem sempre é completamente
reversível. Sintomas pulmonares (especialmente tosse seca) podem
requerer interrupção do tratamento e investigação cuidadosa.
5. O metotrexato pode produzir depressão acentuada da
médula óssea, resultando
em anemia, leucopeniae/ou trombocitopenia.
6. Diarréia e estomatite ulcerativa requerem a interrupção
da terapia; do contrário, enterite hemorrágica e morte por perfuração
do intestino podem ocorrer.
7. A terapia com metotrexato em pacientes com
função renal deficiente deve ser realizada com extrema cautela e em
doses reduzidas porque a disfunção renal retarda a eliminação do
metotrexato.
8. Supressão severa inesperada da médula (algumas vezes
fatal) e toxicidade gastrintestinal foram relatadas com a
administração concomitante de metotrexato (normalmente em dose alta) juntamente
com algumas drogas antiinflamatórias não esteróides (AINE) (ver interações). As
formulações do metotrexato e diluentes contendo conservantes não podem ser
usadas para terapia intratecal ou em tratamento com doses altas de metotrexato.
Interações
Medicamentosas do Metrexato
Antiinflamatórios não esteróides (AINE) não devem ser administrados antes ou
concomitantemente a doses elevadas de metotrexato utilizadas no tratamento de
osteossarcoma. A administração concomitante de alguns AINE com altas doses de
metotrexato tem sido descrita como responsável por níveis elevados e
prolongados do metotrexato sérico, resultando em morte
por toxicida